Roque Dalton
(El Salvador, 1935-1975)
Eu como você
amo o amor,
a vida,
o doce encanto das coisas
a paisagem celeste dos dias de janeiro.
Também meu sangue ferve
e rio pelos olhos
que conheceram o brotar das lágrimas.
Creio que o mundo é belo,
que a poesia é como o pão
de todos.
E que minhas veias não terminam em mim,
mas no sangue unânime
dos que lutam pela vida,
pelo amor,
pelas coisas,
pela paisagem e o pão,
pela poesia de todos.
Eu como você
amo o amor,
a vida,
o doce encanto das coisas
a paisagem celeste dos dias de janeiro.
Também meu sangue ferve
e rio pelos olhos
que conheceram o brotar das lágrimas.
Creio que o mundo é belo,
que a poesia é como o pão
de todos.
E que minhas veias não terminam em mim,
mas no sangue unânime
dos que lutam pela vida,
pelo amor,
pelas coisas,
pela paisagem e o pão,
pela poesia de todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário